Se o bonitão com quem você está saindo perguntar se você curte o som do “Simple” Red, corra. Simplesmente. E, se o mesmo bonitão lhe convidar para um “jantar harmonizado” no “espaço gourmet” do apartamento dele, corra também. OK; tome uma taça de vinho antes. Depois, se mande.
Se o pediatra do seu filho afirmar que você deve levar o pequeno de volta à cama dele, a cada vez que ele vier para a sua, de madrugada, corra.
Se na hora de contratar alguma coisa, qualquer coisa, alguém lhe disser que tem um “serviço diferenciado” e você contará com uma equipe “altamente qualificada”, corra.
Se ao negociar uma proposta de trabalho você não vá ser remunerado, mas terá “muita visibilidade”, corra.
É como diz a Jenny ao Forrest Gump, no filme: quando o perigo desponta, o melhor é dar no pé, cair fora, se pirulitar. Também vale para a chatice. A fuga salva.
Se o mote da campanha do candidato a deputado prometer “pulso firme” ou “um novo jeito de fazer política”, corra. E, se o nome dele for algo como “Paulo da Farmácia” ou “José do Açougue”, nem adiantará correr. Anule.
Se seu cabeleireiro tentar lhe convencer a fazer um corte igual à não-sei-quem da novela não-sei-qual, corra. Se tentar lhe empurrar uma progressiva “sem química”, idem. Aliás, o que você está fazendo nesse lugar?
Se a clínica de estética oferecer lipoaspiração sem cirurgia, nem dor, corra. Corra muito. Quem sabe, assim, você acabe não precisando fazê-la.
Se a vendedora lhe disser que aquela calça está “super na moda”, ou se lhe contar que vendeu duas, só pela manhã, corra.
Se a liquidação anunciar estupendos descontos de até 70%, corra. Para bem longe. Principalmente, se for verdade. Visando o bem, no caso, do seu bolso.
Se um pesquisador de campo ou uma demonstradora lhe abordar no shopping, jurando por Deus que são só cinco minutinhos, corra.
Da menor à maior necessidade, da micro à macromotivação, todos sabem: correr faz bem à saúde.
Mais uma: se alguém no shopping center pedir a sua atenção para que você ganhe um “brinde”, corra!
E se o “tele-atendente” de alguma empresa estiver sendo antipático com você, sinalizando que a sua solicitação não será atendida, corra e deligue logo o telefone! Depois, ligue novamente. Prometo que o próximo atendente, da mesma empresa, estará mais bem-humorado e disposto a ajudar. 😉
Amei!
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Fazia tempo que não vinha aqui; o que tenho perdido! seu texto continua saboroso, esperto, pontual.
Vamos seguindo! um abraço.
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“Run, Huck, run…” já me dizia vc.. quase sempre….rs.
E hoje tb já dizemos uma pra outra: CORRE, CORRE que a crônica da Franco tinha razão.
Por tudo isso e por tudo que vc escreveu, pra muitas situações a melhor coisa é mesmo dar no pé.
Divertidas linhas, amiga. Gosto sempre do “gosto” que há em suas crônicas.
Beijos corridos… de quem ainda vai trabalhar muito por hoje, pra fazer valer o “run, Huck, run…”
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Não acostumada com wordpress passei duas horas procurando o lugar de postar comentário, rs; TUDO lindo aqui, e bom, corramos, faz bem a saúde, ameeei! PARABÉNS!
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adorei!!!!
e se a faxineira disser que não foi ela quem manchou o quimono branquinho do seu filho, corra, mas corra com ela!!!! (eu já corri, e agora estou quase correndo atrás p trazê-la de volta… gente que trabalheira limpar a casa!! rs)
beijos, só fiz pausa para comer um churros quentinho que comprei agora (antes que ele corresse) e tenho que continuar o lerêlerê, q o dia de foga só serviu p limpeza da casa… e p leiturinha do seu blog.
até!
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Muito bom o post de hoje!! Agora…correr de liquidação, não corro não!! Beijo
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Verdade Silmara, além de fazer bem a saúde, pode nos prevenir de problemas maiores diante dessas situações kkk
bjs e ótimo fim de semana!
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Ultimamente tenho corrido como suas dicas, principalmente das liquidações!!!
Bjos
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E quando chegar a terça e a sexta, corra. Corra para ler o blog da Silmara porque vale a pena. Obrigada, beijos e bom fim de semana.
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