Criança de colo ainda, conheceu três orfanatos. Sempre o mesmo enredo, não havia lugar para ele. Nunca houvera, enfim. Sequer no útero original foi bem-vindo; ele é que não obedecera às ordens de despejo. Da infância, cerzida a caridade, só recordava dos confetes de papel colorido que ganhava na quarta-feira de cinzas. Os que haviam sobrado. Aprendeu a fazer festa depois da festa. Fez alegoria da solidão. Inventou sua história com os pedaços de vida que os outros não queriam mais. Vida de retalhos que não combinavam entre si. Teimou tanto em ser feliz, que um dia costurou e vestiu sua própria fantasia de alegria. Nunca mais tirou.
Gostei tanto que postei no meu blog, da maneira correta, com todos os seus louros! Volta e meia eu coloco algum texto seu por lá… muitos conseguem me deixar tão inquieta que eu preciso passar para frente essa sua partilha de palavras! um beijo!
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Magnifico texto. Lindo! Parabéns!
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Tocante.
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Q bonito, Silmara..
Stow me deliciando com seus textos e dançando nas belas palavras q vc
sabe tao bem orquestrar com sua batuta encantada..
Está sendo a cereja do meu carnaval! 😉
bjaozao
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Alguns chamam isso de resiliência….
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Uaaaaaau!
Q texto poderoso!
Vou dormir pensando nisso!
Bjs
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