Foto: See-Ming Lee/Flickr.com
“O pão que o diabo não amassou”, miniconto postado neste blog no ano passado, recebeu menção honrosa no concurso literário da Guemanisse, editora carioca sangue-bom. Ele será publicado em um livro, ao lado dos minicontos premiados e dos demais que também receberam a menção.
Na escola, quando eu tirava nove e meio na prova, eu fazia duas coisas. A primeira: matutar no meio ponto que havia faltado. A segunda: contar para todo mundo. Afinal de contas, nove e meio é quase dez.
Caramba! Eu poderia jurar que tinha manifestado minha alegria aqui por essa sua conquista!
Perdoa?
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convite para seguir a história de Alice, lá no
— continuando assim… —
bj
bom fim de semana
teresa
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Cumadra.
A mãe trabalhava fora. Quando saía, deixava uma mamadeira com água e farinha de trigo, três rosquinhas e a TV ligada.
Ele era pequeno. A janela, alta.
Nunca chorou, nunca deu trabalho.
Ela lavava roupa no tanque. Quando seus braços doíam, procurava a cidade com os olhos.
Ele cresceu. Olhando. A mãe, procurando a cidade.
Desde pequeno, preferiu olhar.
Ao chegar, a mãe não ouvia ruído no quarto. Ouvia o olhar de filho. Atrás do cobertor dependurado, seus olhos de menino falavam com as manchas na parede sem reboque.
Encontravam-se e se olhavam aos domingos. Ela subia pra capela.
Ele era de rua, moleque. Ficava sozinho do lado de cá. Jogava no gol. Olhava o jogo.
Seus amigos colecionavam seios, ele, olhos. Dizia olhando. Tinha mania por olhos.
Pouco se sabe a respeito da cor de seus olhos. Sabe-se sobre o formato, redondos.
Amadureceu, olhando o jogo que não jogava.
Amadurecido, ficou televisivo, violento.
Morreu com um tiro no meio dos olhos.
Sem saber o quê seus olhos veriam.
Bejuca.
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E olha so: quem saiu ganhando fui eu que leio de primeira mao coisa que ta pra sair no livro!
Ta vendo Sil? Todo mundo sai ganhando.
Nao para nao! Beijos mil.
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Ô, Silmara…Parabéns! Você merece é 10!
( Vou lhe mandar um e-mail, para lhe fazer uma proposta…)
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Parabéns, querida!!!
Há uns dois anos eu tb mandei três contos pra esse concurso, e foram pré-selecionados, mas fiquei no meio do caminho!
Feliz por você!
Bjooo
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Silll,
eu de novo. Agora que me toquei. Foi justamente o único texto seu que não gostei até hoje. Lembra que nós conversamos á respeito??
De qualquer forma, imagina o que será dos outros, todos maravilhosos.
Beijos no seu coração
Ana
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Parabéns, querida! Você é nota 1000!
E adivinha: acho que fiquei com 7,0! Enviei três textos para este concurso e os três foram pré-selecionados: A caneta que se entregou ao verso; Esconderijos, vaidades e pirulitos; Os quatro garotos.
Para uma iniciante como eu, fiquei bem faceira com a minha nota! 🙂
Beijo!
Marga
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Parabéns, Silmara! Você merece o reconhecimento pelo textos cheios de poesia!
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Silmara vc é DEZ! A Editora é que é nove e meio!!!!
Vou pedir a papai do céu que ele faça vc sortear com seus leitores um dos dez livros que vc vai receber de prêmio… e que ele venha com uma dedicatória bem bonita… e que eu seja a vencedora do sorteio!!! Rá!
Bjs
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Ah, mas esse é um nove e meio com aquele sabor de dez, né não? É um passinho a mais em direção ao seu próprio livro. Parabéns, querida! Você merece tê-lo publicado e as pessoas merecem lê-lo. Definitivamente, tem cara de dez.
Beijos
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Querida, PARABÉNS!!!!!
Pra mim, é 10!!!
bjsss
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Sil, parabéns!
Sim, nove e meio é quase dez, e é mais que nove!
Beijo!
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Silmara! que notícia boa! Parabéns, quero ver este livro e é claro o SEU!!
Nove e meio é quase dez!!
beijinhos do quarteto daqui!
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Uhuuu!! Parabéns!! Aguardo ansiosa a sua coletânea…Que virá, tenho certeza, com direito a festança, chopp e dança!
Uma semana iluminada!
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Parabéns Silmara. Grande beijo.
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Menina,
show de bola. Parabens!!!! Este é o primeiro passo para um livro só seu.
E te prometo que eu e a Leticia estaremos ai.
Nos avise quando este livro for publicado.
Muitos beijos
Ana
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