Certinhos

Eva Ekeblad/Flickr.com

Há algo de enfadonho e perigoso nas pessoas muito certinhas. Naquelas cuja fala não tem graves nem agudos, só médios. Nas que nunca desafinam, e ficam sem saber dos acordes interessantes que podem existir entre uma dissonância e outra.

Pessoas retas demais, dessas que parecem ter quatro lados idênticos, não encaram uma curva do meio do caminho. Mas também jamais derrapam. O que poderia, de vez em quando, levá-las a lugares inesperadamente bons.

É preciso cuidado com pessoas que nunca gritam. Que jamais arriscam um palavrão. Um bom palavrão na hora certa é bálsamo para o coração em ebulição.

Levante a mão quem já foi assim.

Pessoas exageradamente arrumadas são viciadas no ton sur ton. Estão sempre a salvo, protegidas do erro. Contam com a aprovação do bando, mas acabam por se mesclar com qualquer fundo, qualquer estampa. Ficam invisíveis. E como geralmente não lembram onde puseram suas cabeças, precisam de alguém que as ajude a encontrá-las depois.

Dá vontade de suspirar ver sapato combinando com cinto. De desanimar de vez, se bolsa ou gravata entram no arranjo. Quem faz isso destoa é do mundo, incerto e múltiplo por definição.

Não existe graça alguma em quem não quis, ao menos uma vez na vida, morrer de amor. E não pode haver verdade em alguém que nunca contou uma mentirinha sequer.

Deve-se desconfiar de quem tem sala de estar igualzinha à da revista de decoração. De quem não tem pelo menos um armário bagunçado. De quem tem criança e não tem brinquedo espalhado pela casa. De quem faz tudo certo no trabalho.

Quem é assim, levante a mão. Se for capaz.

Divertido mesmo é quem divide, provoca, bota pra quebrar. Quem não vibra no uníssono do bom senso comum. Quem ama alto e chora mais alto ainda. Quem faz, todos os dias, alguma coisa de um jeito diferente.

Para ficar mais interessante (desde que não comprometa saúde, segurança ou sentimento dos outros), gente precisa ter, vez por outra, um quê de desatino, uma pitada de desequilíbrio, um desejo de contravenção, uma certa dose de malandragem. Senão, lá na frente, não terá valido a pena.

Agora, vamos lá. Levante a mão quem um dia quer ser assim.

78 comentários em “Certinhos

  1. Oi, Silmara!

    É sempre um prazer dar uma paradinha e ler seus textos. A gente faz essa pausa e vê, que o tempo aqui não é perdido. Por isso mesmo, não sei se esse Kid acompanha o blog. Talvez, desconheça sua capacidade, e também, sua incapacidade para fazer isso de que lhe acusou. Desagradável, não é? Mas é assim: “os cachorros latem, enquanto a carruagem passa…”

    Meditando sobre o que escreveu, embora persiga a excelência, vejo que ainda há esperança pra mim, pois não dou conta de ser certinha e asséptica o tempo todo.
    Meu pequeno tem um cantinho na sala, onde deixa zilhões de pecinhas de Lego espalhadas. Quando argumento com ele que precisa dar um jeito naquela bagunça, ele diz que está “em construção”( que nunca termina!). Aí, deixo pra lá.
    Fiz 2 posts sobre músicas para crianças e indiquei o cd “Pequeno Cidadão”. Deixo aqui um trecho da música tema, como um “puxão e orelha” naqueles pais que apenas cobram obrigações aos filhos, sem saber que a criança precisa ter hora para relaxar, como bem escreveu no seu texto:

    …”Agora pode fazer a lição,
    Agora pode arrumar o quarto,
    Agora pega o que jogou no chão,
    Agora pode amarrar o sapato.

    Agora tem que jogar bola dentro de casa,
    Agora tem que bagunçar,
    Agora tem que sujar de lama,
    Agora tem que pular no sofá!”…

    Abraço!

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    1. Oi, Kid!
      Não posso plagiar o que não conheço.
      Entrei nesse site que você falou, mas não encontrei esses artigos. Se você puder mandar os links para mim, agradeço.
      É sempre bom ler coisas novas.
      (Mas seria legal antes você se certificar que compreende o significado de plágio.)
      Um abraço.

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  2. Tenho pânico de gente certinha…
    O engraçado é que, mesmo desconfiando desse tipo de pessoa, muitas vezes me pego tentando ser certinha…
    Será por quê?
    A eterna mania de tentar se enquadrar num modelo imposto…
    Bom mesmo é ser livre e fazer o que te der na telha!
    Vive la différence!!!
    Mais uma vez encantada com o que vc escreve!
    bjos
    Mônica
    http://felizsaudavelemagra.wordpress.com

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  3. Woooow. Lindo texto….
    Conheci o blog pelo da Cris e agora vou me tornar visita constante!!!!
    Posso, please, postar essa cronica no meu humilde blog, com os devidos créditos (of course)?
    Beijos
    Juliana

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  4. Fui “certinha” por muitos anos até que levei umas rasteiras da vida. Aprendi! Hoje, guardo ainda daquele tempo o cinto combinando com o sapato e a bolsa 🙂
    Mas faz parte do não ser certinho, assumir sem medo de ser feliz umas “certices”, não?

    Gostei demais! Parabéns!

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  5. Que interessante!
    Me identifico demais com tudo o que vc escreve, parece pensamentos tirados de dentro de mim!
    Me permita, de vez em quando,reproduzir o que vc escreve no meu blog? Com os créditos, claro!
    Gosto de textos que nos fazem pensar! E crescer!

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  6. Olá Silmara!

    Adoro fotos de casas nas revistas, mas quando começo a imaginar minha casa daquele jeito lembro que aquilo foi *arrumado para a foto*, e que casa muito arrumadinha não parece casa de morar.

    Sou uma bagunceira arrumadinha, consigo achar *aquele* papel no meio de toda a bagunça das minhas coisas, e sinceramente não ligo se a casa fica desarrumada de vez em quando. Também conheço pessoas que têm a casa imaculada e a vida interna bagunçada. E sinceramente, não vale a pena.

    Mas também concordo com um comentário aí em cima, que não devemos julgar ninguém. Quem quiser ser Zelig, fique à vontade. Mas eu, tô fora! Prefiro ser eu mesma, e fazer as coisas do meu jeito.

    Gostar de coisas bonitas é bom, mas sacrificar tudo pela perfeição é neurose.

    Grande beijo!

    (estou divulgando alguns textos seus pelo Twitter; você está lá?)

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  7. Problemas…

    Olá!!

    Vim agradecer por você não ter se importado de ter seu texto republicado lá no BU. Como disse antes, tomei a liberdade por achar perfeito. E coisas boas a gente tem que dividir certo? Dar o devido crédito era o mínimo que eu poderia fazer 😉

    Só fiquei curiosa pra saber como você parou lá 😉

    Beijos… E deixa eu rasgar seda um pouco: seus textos são maravilhosos!!

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  8. Sil, querida! Outro dia ouvi de uma amiga que eu nunca fui uma “pluma”. Aquilo me caiu tão bem porque eu sempre adorei não ser. Muitos beijos com a saudade e o sonho daquele chope gelado na Mooca.

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  9. Muito bom. Eu também sou um pouco assim, avessa às avessas programadinhas. Adoro meus sapatos que andam por detrás de mim e me perseguem pelas ruas gritando “ande comigo!”. E não tenho um pingo de vergonha do meu pijama queimado de cigarro que uso porque é o mais confortável do mundo. Como disse a Cris Guerra, acho que vc também me leu…
    Bom.

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  10. Belo texto! Enquanto lia pensava em vários conhecidos que só vestem ton sur ton em tons pastéis e acabam emoldurados na parede do comum, entretanto como você mesmo afirma no texto “Mas também jamais derrapam.” Porém, jamais vão sentir a dor e a delícia de ser o que é…vivendo o lado B da vida!

    Conheci através do Hoje Vou Assim e a partir de hoje vou assim – junto (seguindo) – Fio da Meada.

    Abraços! 🙂

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  11. Que legal o post!
    Muito bom!
    Eu gosto de mudar, gosto do diferente!
    As pessoas, em sua maioria, são normaizinhas, e acham estranho quem transgride o comum!
    Parece que gostariam que todos fossem iguais!
    E qual seria a graça?!
    Adoro o diferente!
    Beijo!

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  12. Uih eu sou assim. CERTINHA. E naum me relaxo se cada coisa naum tiver no lugar.minha casa parece um flat de hotel,so o basicão como nas revistas mesmo. E eu tive CA. Tanto stress. Não mudei nada ainda. MAS pelo menos agora dou gargalhadas no ultimo volume,comecei a dar fora em quem me magoa,e saio de casa como estiver vestida e ate sem ter ido no cabelereiro,coloco um lenço na cabeça e ciao,e deixo minha filha bagunçar/brincar no quarto de brinquedos e so arrumo uma vez ou outra,ainda naum consigo abrir a porta de casa nem para as amigas se naum me avisarem antes. GOSTEI MUITO DESSE POST.

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  13. Silmara é a primeira vez que leio seu blog. Amei o texto. Suspiro.
    Eu, da minha parte, transito entre ser ou não ser…
    Estou naquela estrada para o conhecimento de mim mesma… Ufaaaaaaaaa!
    Milimetricamente certinha… Não, nesta prisão eu não quero ficar.
    Parabéns, agora vou ler seus textos que devem ser maravilhosos!

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  14. Sil, isso se chama TÉDIO…
    Xô!! XÔ!!! XÔÔ!!
    Aff, gente assim dá nos nervos, credo!
    Na minha casa nem os quadros ficam direitos na parede, quanto mais o resto! Combinar roupa? Já desisti há anos…E sabe? Vai ver que é por isso que sou feliz!
    Uma semana iluminada!

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  15. conheci há pouco tempo o seu blog. gostei mesmo muito. fico apaixonada pela sua forma de escrever tão simples e ao mesmo tempo intensa. vou voltar de certeza.
    beijinhos.

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  16. Que texto lindo!

    Incrível… lendo textos como esse… analisamos nossa rotina… nossa vida…será que realmente estamos fazendo valer apena…os segundos, os minutos…as horas…?

    Amei!

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  17. Tão perfeito seu texto!
    Eu gosto de normais anormais sabe como?
    Por que tanto os pretensiosamente sempre tão retos (que se consideram muito felizes e donos da verdade), como os loucos e desordeiros (que se consideram livres, mas chegam a ser invasivos) me angustiam.
    Aprecio essa normalidade que permite fazer as tais curvas em linha reta.
    Parabéns!

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  18. Texto bom demais da conta. Olha só quantos comentários.

    Eu não sou do time dos certinhos, não. Digo isso com muito orgulho. Mas não foi sempre assim. Passei a vida querendo viver dentro dos padrões, sem conseguir, achando que a vida seria mais fácil.

    Só há pouco percebi que, mesmo não tendo sido fácil, essa minha “incapacidade” me rendeu uma vida bem mais interessante do que a da maioria. E olha que eu nem sou nem tão transgressora assim…

    Nada como uma pitada de sonho, loucura, ou seja qual for o nome que se dê, pra gente dar gosto a esse nosso dia-a-dia às vezes tão insosso.

    bj

    Ivana

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  19. Os não certinhos são mais felizes. Pois não têm medo.
    Pra mim ser certinho, meticuloso é doença. Ninguém consegue ser feliz seguindo milhares de regras q a própria pessoa se impôs. É neurose.

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  20. Comentário referente ao texto “Certinhos” de Silvara Franco.

    Todos nós temos um jeito de ser que nos caracteriza.
    Podemos ser o que quisermos ser.
    Os outros também têm o direito de serem quem são.
    Se o fulano é “certinho” ou “nem um pouco certinho” isto é assunto do fulano.
    Cabe a nós todos sermos tolerantes e de aceitarmos as diferenças.
    Eu tenho a minha vida. Fulano(a) tem a dele(a).
    Independente de qual seja o jeito do fulano eu tenho que respeitá-lo.
    Se ele quer ser “certinho” que mal há?
    O que isto pode me incomodar?
    O jeito do fulano faz a menor diferença pra mim.
    Já tenho trabalho demais sendo eu mesmo.

    Alexandre Olsson
    http://conversaforax.wordpress.com

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  21. Delícia seus textos. Não tem como não incorporálos vez ou outra. Eu adoro…e sinceramente? Já tive minha fase tudo certinho e catalogado. Mas pirei…ou sarei? Agora me permito uma pintura fora dos tracinhos! Beijos

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  22. Bonitinha, vamos falar sério?
    Então, ontem li uma matéria num jornal sobre o prêmio Jabuti e pensei em você…
    Por que não se aventura numa viagem destas?
    Tá bem, tá bem, eu já sei que estou sendo xereta. Nem sei se já não se aventurou… Mas precisava dizer que mais gente tem que conhecer seu talento!
    Um abraço muito grato, e cheio de rebeldias! rsrsrs

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  23. Silmara, vc é incrível, toda vez que escreve faz a gente pensar e rever muita coisa no jeito de levar a vida !!!
    Um bom texto tem mesmo que provocar as pessoas ou provocar nelas alguma reflexão.
    Já fui certinha, mas não tão certinha. Sou capricorniana, tinha mania de colocar tudo em seu devido lugar. Hoje não vejo mais muita utilidade nisso. Não gosto de viver no meio do caos, mas uma baguncinha tem lá o seu charme e a sua diversão. Sabe quem tem me ensinado a ser menos certinha ??? Meu filho. Isso, toda criança nasce sabendo como ser feliz. Então os adultos vem e colocam um monte de minhocas na cabecinha delas… Rsrsrsrs !!!!
    E o mais legal é que durante a vida a gente tem muitas chances de mudar, de ser mais feliz, de abandonar velhos hábitos que nos incomodam.

    Adorei !!! Como sempre adoro tudo que leio aqui.

    Beijos,
    Cláudia Paulino

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  24. Silmara, lindo seu texto…
    Também me assustam essas pessoas muito senhoras de si e que nunca erram em nada… O cabelo muito certinho, não falam palavrão e seus passos são milimetricamente calculados, nunca explodem, nunca gargalham, ah não gosto de gente assim não… Dão medo.
    Um beijo para vc da Marie!

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  25. Comentando, com as duas mãos levantadas: eu quero. Quero ser livre, imprevisível e flexível. No maior estilo metamorfose ambulante mesmo.
    E veja se estou no caminho: gosto de combinar camiseta roxa com tênis amarelo. rs

    beijão, Sil!

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  26. o/ (levantei a mão) hahaha

    aii amei o texto mais uma vez. Realmente, a vida não teria graça sem algumas derrapadas de vez em quando. Alguns gritos, palavrões. Loucuras e desatinos. Se não tiver isso, não dá pra chamar de vida, é simplesmente existência, e só existir é muito chato!

    Beijos querida!

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  27. Sempre acordo pensando em ser mais correta, mais reta, mais previsível talvez. Mas me lembro de como é gostoso ser impulsiva, ter ideia e fazer pra quem sabe depois desfazer, mas correndo o risco.

    A´vida é mto curta pra seguir a risca, nao?

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  28. Nada como o desequilibrio repentino para equilibrar a vida monótona que levamos de vez em quando. Mais enlouquecedor que a loucura é a rotina. ADOREI seu texto, bom demais e perfeito para o momento que estou vivendo!

    Virei mais vezes, não precisa nem convidar!

    Beijinhos

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  29. “Um bom palavrão na hora certa é bálsamo para o coração em ebulição.”

    exatamente. as palavras sempre se encaixam perfeitamente quando precisamos expressar esses momentos em que a emoção transborda.

    grande beijo.

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  30. Amei o texto. Estou passando por uma fase de transformação, interesses profissionais, looks, vontades etc. Seus textos estão de acordo com este meu desejo de sair do “anonimato”.
    Abraços!

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  31. Sil querida Sil,
    Linda, como sempre. Profunda, como já espero. Tocante, como sempre me fez. Só que dessa vez o toque foi profundo…
    Quero correr, agora, fugir, correr, sem rumo. Ou melhor, rumo ao inesperado. Ao desorganizado, ao imprevisível.
    Vou te contar um segredo: pessoas certinhas, com a sala como uma revista de decoração, com o armário milimetricamente organizado… sofrem.
    Sofrem demaaaaais. Sofrem porque não conseguem, às vezes, sair de casa sem antes colocar todos os sapatos no local onde (imagina ela). Sofrem porque tem que organizar uma festa de aniversário com pelo menos 20 dias de antecedência. Sofrem porque não conseguem simplesmente levantar um barraco. Sofrem sim.
    Algumas tentam sair da redoma de segurança. Da rotina, da organização. Ah… e conviver com essas pessoas é muito, mas muito difícil. Mas elas amam, choram, riem (baixo, na maioria das vezes). Não conseguem terminar um curso de direito sem tentar a prova da ordem, apenas para não deixarem algo para trás. Mesmo sabendo que nunquinha advogarão. E elas tentam. E passam. Porque essas pessoas sempre passam. Pessoas certinhas não gostam de um livro, mas terminam, porque para na metade não é legal. E quem disse que não é legal? Talvez seu pai, quando era criança, talvez uma professora. Não sei. Ah, e terapia não revela. Ou revela o que não queremos.
    Mas querida, chutar o balde é muito bom. Pena que, para quem é certinho, tem que pegar um pano depois e enxuga a água entornada.
    Beijos, querida. Beijos no core,

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  32. Sil querida,
    Você sabe o quanto sou fã de seus textos, mas este tocou fundo mesmo.
    Concordo plenamente com você quanto às pessoas certinhas demais, arrumadinhas demais, medianamente iguais, boazinhas demais… para mim, beiram à psicopatia! rs
    O que seria da vida se não quebrássemos certas regras? – já disse alguém de quem não me lembro, mas guardei a frase.
    Sou a legítima representação dos chamados ‘descabeçados’, ‘exagerados’ (insanos para os outros), e certamente jamais levantarei a mão com vontade de ser certinha!

    Beijos e, mais uma vez, parabéns por deixar meu dia mais feliz!

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  33. Silmara vc cada dia escreve melhor. Impressionante. Ja tem livro publicado? se tiver me avisa, se não quando fores publicar me convida pra noite de autografos que se puder eu vou.
    Bjs

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  34. Linda você, sempre com palavras tão únicas e espetaculares que chegam diretamente ao coração!
    E viva a exceção, que nos faz enxergar os verdadeiros presentes dessa vida…
    Beijo grande!

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  35. Nossa, me peguei levantando a mão em meio a uma contestação que já estava na página 28. Tô tão igual a todo mundo e tão convencional que até peguei gripe…rsrsrsrsrsrssrsrsr…

    Tentei me inscrever no feed mas não consegui…O que será que houve???

    Um beijo grande e diferente,

    Renata.

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  36. Estou com as duas mãos levantadas o mais alto que sou capaz. “Eu quero! Eu quero”. É o que busco todos os dias e o que, todos os dias (ou quase) seus textos me impulsionam ainda mais a correr atrás.
    Um grande beijo.

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  37. Ei lindeza

    semana passada uma pessoinha me disse que não sou normal, nada convencional e que as coisas que escrevo no meu blog não segue linha, nem reta, nem direção. Na hora não dei muita ideia, mas depois a pensar sobre tais palavras, sorri, e fiquei feliz em saber que não sou “normal” nem “reta”, que uso roxo com amarelo, que uso cinza com vermelho, que não combino sapato, cinto e bolsa, que uso lenço de bolinhas no pescoço ou no cabelo, que uso flores de todos os tipos e cores e que mostro minhas asas pra quem quiser ver.
    Ai chego aqui e me deparo com certas palavras magicas…como eu adoro seu canto lindeza

    bjobjobjo

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  38. Sil querida,

    Lindo, lindo, lindo. Levanto 4 mãos. As minhas e as da Letícia, que quero que seja exatamente assim. – Vai filhinha, levanta sua mãozinha aí dentro para mostrar para Sil que vc esta antenadíssima e lê todos os textos dela comigo…r.s….rs..rs.
    Bom começo para esta menininha.

    Beijos

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  39. Então tá tudo bem, pois nem armários tenho… hehehe e os brinqedos ficam pela sala mesmo, quando muito dentro das caixas e carrinholas ou daqueles carrinhos de supemencado coloridos de plástico… pra que estejam sempre a mão do Théo. Os livros na estante estão empilhados, pois ela já está quequena, só não abro mão de um vazinho de flores sobre a mesa.

    Um beijinho feliz Sil!

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  40. É sempre bom dar um incentivo a espontaneidade, pois a queda de braço com o Sr. , Doutor, Excelentíssimo “padrão/patrão/ MUNDO” ás vezes nos desestimula.
    Por essas e outras é que venho sempre aqui tomar meu tônico para começar o dia.
    Bjos

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    1. Amei este texto…tanto que coloquei lá no meu blog, com os devidos créditos e link para o seu blog, como costumo fazer. Você escreve muito bem!

      lembranças de Amsterdã…

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